Secretário de Saúde avalia positivamente a vacinação por agendamento para crianças

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

O secretário de Saúde de Santa Maria, Guilherme Ribas, concedeu uma entrevista na sexta-feira ao Jornal do Diário, da TV Diário, a respeito da vacinação contra a Covid-19 no município.

Um dos pontos da entrevista foi a imunização de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e de 11 anos sem comorbidades, por meio de agendamento, modelo que já vinha ocorrendo com a população adulta.

- Foram 810 crianças vacinadas entre quinta e sexta-feira, nos critérios estabelecidos. Nossa avaliação é de que está sendo satisfatório, e a população está se acostumando a ter que agendar - disse o secretário.

Conforme Ribas, com o sucesso na primeira semana neste formato, a vacinação infantil permanecerá sendo realizada nas quintas e sextas. O secretário avalia que há segurança para cada vez mais ampliar esse serviço. 

Santa Maria confirma os primeiros três óbitos por Covid-19 de fevereiro

Ribas aproveitou para comentar o quanto a logística para a vacinação é importante. Um dos fatores trazidos por ele é de que cada criança que é levada para se vacinar está acompanhada de pelo menos um ou dois responsáveis. Sendo assim, 70 agendamentos equivalem a, pelo menos, 140 pessoas envolvidas e circulando pelos locais de aplicações do imunizante:

- Para os agendamentos, é levado em conta a estrutura dos locais de vacinação e, assim, estabelecidos os blocos de horários de atendimentos.

De acordo com o secretário, não foi notificado pelo setor de Vigilância ou unidades de saúde nenhum caso de reação à vacina. Quanto ao tempo de espera após a aplicação do imunizante, Ribas considerou que, às vezes, para as crianças, os 20 minutos podem parecer demorados, e por conta disto, há os desenhos para colorir disponíveis e os certificados de coragem para os pequenos vacinados.

Ribas relembrou a agenda de vacinação especial que ocorreu na Estratégia de Saúde da Família (ESF) São José, na quarta-feira, que vacinou 35 crianças das aldeias indígenas Caingangue e Guarani.

NAS ESCOLAS
A respeito da possibilidade de ser pedida a carteirinha de vacinação nas escolas do município, como ferramenta de ingresso às aulas, Ribas comentou que ainda não teve esta conversa com a secretária de Educação, Lúcia Madruga, nem com o gabinete do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). Segundo ele, o foco no momento é acelerar a vacinação no mês de fevereiro:

- Não tive uma discussão relacionada a esse assunto. Primeiro queremos ter o maior números de crianças de 5 a 11 anos com a primeira dose - afirmou.

*Colaborou Gabriel Marques